Sem verba de “auxilio fardamento” militares denunciam o descaso da PM
Valdemir Roberto
Redação 24 Horas News
Inconformados com a falta de respeito com a categoria, cerca de 500 militares entre policias e bombeiros ingressaram com ações individuais contra o governo do Estado de Mato Grosso e Batalhão da Policia Militar requerendo o pagamento de horas extras da verba indenizatória denominada - auxílio uniforme.
Os advogados Ronaldo Martins Fraga, Triana Campana Michelis e Renata Faria de Oliveira Vilella, remeteram cópia dos processos ao Ministério Público Estadual e Conselho Nacional de Segurança Pública onde cobram explicações de que forma ocorreram os repasse de verba do “auxilio fardamento” para esses militares. As ações são referentes às cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Sinop.
Conforme as denúncias formatadas o valor do auxilio deveria garantir a aquisição dos fardamentos de passeio, operacional, mas, os R$ 200 repassados pelo governo somente garantem a compra de uniformes para educação física ou seja calção e camiseta. Os praças desembolsam cerca de R$ 1.500 para a compra das vestimentas de trabalho, sendo que a média salarial é de R$ 1.600/mês.
“Eles estão desesperados porque além de ganharem pouco ainda não recebem o abono do auxilio uniforme” justificou o advogado.
No entanto, o que era para ser somente a reivindicação de um direito adquirido tornou-se, um verdadeiro caso de polícia. Segundo informações dos advogados o Comando da Policia Militar ingressou com medidas punitivas contra os militares “contraventores”, numa tentativa de reprimir aqueles que recorrem a Justiça em busca de seus direitos. Como represália, uma sindicância foi aberta para apurar quem são os praças que ingressaram com as ações, sob pena de serem expulsos da corporação e diante disto muitos praças desistiram das ações.
Como um ciclo os militares vivem, “amordaçados” e sem salários dignos, desgastados com a jornada de trabalho acima da média, eles convivem com o stress do dia-a-dia e diante dos conflitos diários muitos não agüentam a responsabilidade de “zelar pela segurança” da população e descontam e com carga excessiva de trabalho nas bebidas alcoólicas, drogas e na própria família.
FONTE: http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=329103
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O QUE HÁ NO SITE?
- Aeronautica do Brasil (8)
- Artigos (32)
- Bombeiros de MT (44)
- Corpo de Bombeiros Militar (44)
- Crime Militar (26)
- Cursos e Palestras - On Line (8)
- Denúncias (26)
- Desmilitarização PM BM (8)
- Desmilitarização PM BM (2)
- Direitos dos Militares (15)
- Ditadura Militar no Brasil (8)
- Exercito Brasileiro (30)
- Inovações (11)
- Juizio e Tribunal Militar (8)
- Leis e Normas Militares (7)
- Liberdade de Expressão aos Militares (11)
- Marinha do Brasil (1)
- Militar Morto em Serviço (29)
- Modelo de Documentos (2)
- Notícias (222)
- Notícias Internacionais (3)
- Operações bem sucedidas (5)
- Operações Desastrosas (14)
- Outras Informações (10)
- PEC 21 de 2005 - Desconstitucionalização da PM e BM (6)
- PEC 300 de 2008 - Isonomia salarial (32)
- Perseguições aos Militares de Baixa Patente (6)
- PM de MT (47)
- Polícia Civil (6)
- Polícia Militar (101)
- Regulamentos Disciplinares (15)
- Reivindicações (67)
- Reportangens em Vídeo - On Line (55)
- SAMU - MT (3)
- Súmulas sobre o tema Militar (3)
- Transgressão Disciplinar Militar (19)
- Vídeos Diversos (12)
ATÉ QUANDO ESSES MAUS OFICIAIS VÃO INFLUENCIAR O GOVERNO E COAGIR OS MILITARES????
ResponderExcluirMINISTÉRIO PÚBLICO CADÊ VOCES????
EXISTEM MAUS OFICIAIS QUE NÃO QUEREM PERDER CERTOS PRIVILÉGIOS EM CIMA DOS PRAÇAS.
se nao fosse os praças, estes oficiais estavam perdidos. imfelismente; os politicos contribui, para a desordem deste paiz, nao sao eles que vive com esse salario de miseria.
ResponderExcluirimfelismente.nao sao estes politicos que sai de casa, para combater a criminalidade. pois eu te garanto. nao teriam a mesma coragem, que nos combatentes. temos.mais um dia, teremos.representantes com sangue no olho.
ResponderExcluirNo meu Estado é a mesma coisa.
ResponderExcluirA cada dia sinto vontade de fazer justiça com as proprias mãos, pois não mais acredito nos poderes constituidos.